Em um bosque, Maya caminha em círculos, buscando seguir sempre o mesmo trajeto entre a vegetação. Ao redor do espaço por onde ela caminha, três câmeras acompanham seu trajeto. Em intervalos regulares, ela informa suas coordenadas aos satélites que pairam sobre a floresta. Estes, por sua vez, transmitem as coordenadas às câmeras, que miram automaticamente na sua direção a despeito dos obstáculos impostos pela vegetação. Apesar da aparente objetividade do sistema, as imagens que dele resultam são imprevisíveis, erráticas, labirínticas, alternando entre a localização e a perda, a ocultação e o desmascaramento. 

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